Uma pessoa normal geralmente cumpre seu trabalho e não 'inventa' moda. Ou inventa, mas não faz disso um campo de batalha. Como não me considero normal...
Na primeira escola fazíamos Feiras de Ciências todo ano. Mas chegou um diretor novo que não gostava dessas 'invenções'. Para ele aula era apenas alunos(as) e professores(as) na sala. Isso de Feira de Ciências era 'bobagem'. E me disse isso na 'cara dura', qdo fui conversar e explicar que faríamos (como todo ano) uma Feira de Ciências na escola. Ah, não prestou... Eu disse que faria a Feira sim. Ele disse que não abriria a escola no sábado (a Feira passou a ser nos sábados pq percebemos que era mais prático).
Imaginem que essas frases: "Eu vou fazer a Feira sim!" e "Não vou abrir a escola no sábado!" foram pronunciadas quase aos gritos (eu sei que gritei). Eu e o diretor estávamos brigando mesmo (eu furiosa, onde já se viu um diretor não querer que o professor trabalhe?). Aí, eu já de cabeça quente, disse (gritei): "Pois então, faço a Feira na praça!". Na hora pensei "o que foi que eu fiz?" Agora não tinha mais jeito. Tinha que encarar e fazer o que havia prometido...
O diretor ficou vermelho de raiva, espumou, mas teve que engolir. Eu não precisaria dele. E não feliz com isso ainda disse; "E vou assinar essas aulas. Se atreva a não deixar que vou ao Secretário de Educação dizer que o senhor está me impedindo de trabalhar". Eu tava com 'o cão no couro'. kkkkkkkkkkk
Fui para a sala dos professores(as) bufando de raiva. Minhas colegas acharam maluquice (novidade) mas disseram que me apoiariam. E apoiaram. Conversei com os alunos e alunas, nos organizamos para levarem tudo o que fossem precisar de casa.
No dia da Feira, lá estávamos nós na praça. Eu, as colegas e alunos(as). Montamos tudo e a Feira aconteceu. Foi um sucesso. As pessoas que passavam na praça ficavam impressionados com os alunos e alunas mostrando os trabalhos. Cada mesinha (eles levaram de casa para delimitar o trabalho de cada um) estava rodeada de crianças e adultos do bairro querendo que os alunos explicassem seus trabalhos. Os alunos e alunas ficaram muito felizes, estavam se sentindo importantes.
Na escola todos faziam trabalhos e apresentavam para os demais. Lá não. Muitas pessoas estranhas ficaram impressionadas com o que eles mostraram. Foi lindo. A escola subiu de conceito no bairro. Foi uma senhora propaganda...
Tanto que algumas escolas particulares passaram a fazer as Feiras/Exposições na praça. Feira na praça dá visibilidade ao trabalho da escola.
O que podia parecer uma loucura desmedida (eu dizer que faria a Feira na praça) se revelou uma situação muito boa, para alunos(as), professores(as) e para o nome da escola. Usar a farda da escola passou a ser motivo de orgulho para os alunos e alunas, pq eles estavam associados a um trabalho, a alunos que aprendem, que são bons.
Preciso confessar: tive medo, muito medo que algo desse errado.Mas acreditei que podia dar certo. Sendo bem organizado, pensando na maioria dos problemas que poderíamos enfrentar, conseguimos ter êxito.
E repetimos a dose nos anos seguintes... A praça passou a ser o melhor lugar para a Feira. Quem diria que uma frase dita no calor da briga, uma promessa que tinha tudo para não se concretizar se tornasse algo tão positivo...
Na primeira escola fazíamos Feiras de Ciências todo ano. Mas chegou um diretor novo que não gostava dessas 'invenções'. Para ele aula era apenas alunos(as) e professores(as) na sala. Isso de Feira de Ciências era 'bobagem'. E me disse isso na 'cara dura', qdo fui conversar e explicar que faríamos (como todo ano) uma Feira de Ciências na escola. Ah, não prestou... Eu disse que faria a Feira sim. Ele disse que não abriria a escola no sábado (a Feira passou a ser nos sábados pq percebemos que era mais prático).
Imaginem que essas frases: "Eu vou fazer a Feira sim!" e "Não vou abrir a escola no sábado!" foram pronunciadas quase aos gritos (eu sei que gritei). Eu e o diretor estávamos brigando mesmo (eu furiosa, onde já se viu um diretor não querer que o professor trabalhe?). Aí, eu já de cabeça quente, disse (gritei): "Pois então, faço a Feira na praça!". Na hora pensei "o que foi que eu fiz?" Agora não tinha mais jeito. Tinha que encarar e fazer o que havia prometido...
O diretor ficou vermelho de raiva, espumou, mas teve que engolir. Eu não precisaria dele. E não feliz com isso ainda disse; "E vou assinar essas aulas. Se atreva a não deixar que vou ao Secretário de Educação dizer que o senhor está me impedindo de trabalhar". Eu tava com 'o cão no couro'. kkkkkkkkkkk
Fui para a sala dos professores(as) bufando de raiva. Minhas colegas acharam maluquice (novidade) mas disseram que me apoiariam. E apoiaram. Conversei com os alunos e alunas, nos organizamos para levarem tudo o que fossem precisar de casa.
No dia da Feira, lá estávamos nós na praça. Eu, as colegas e alunos(as). Montamos tudo e a Feira aconteceu. Foi um sucesso. As pessoas que passavam na praça ficavam impressionados com os alunos e alunas mostrando os trabalhos. Cada mesinha (eles levaram de casa para delimitar o trabalho de cada um) estava rodeada de crianças e adultos do bairro querendo que os alunos explicassem seus trabalhos. Os alunos e alunas ficaram muito felizes, estavam se sentindo importantes.
Na escola todos faziam trabalhos e apresentavam para os demais. Lá não. Muitas pessoas estranhas ficaram impressionadas com o que eles mostraram. Foi lindo. A escola subiu de conceito no bairro. Foi uma senhora propaganda...
Tanto que algumas escolas particulares passaram a fazer as Feiras/Exposições na praça. Feira na praça dá visibilidade ao trabalho da escola.
O que podia parecer uma loucura desmedida (eu dizer que faria a Feira na praça) se revelou uma situação muito boa, para alunos(as), professores(as) e para o nome da escola. Usar a farda da escola passou a ser motivo de orgulho para os alunos e alunas, pq eles estavam associados a um trabalho, a alunos que aprendem, que são bons.
Preciso confessar: tive medo, muito medo que algo desse errado.Mas acreditei que podia dar certo. Sendo bem organizado, pensando na maioria dos problemas que poderíamos enfrentar, conseguimos ter êxito.
E repetimos a dose nos anos seguintes... A praça passou a ser o melhor lugar para a Feira. Quem diria que uma frase dita no calor da briga, uma promessa que tinha tudo para não se concretizar se tornasse algo tão positivo...